Uma polêmica foi levantada sobre o fracasso da educação pública no Estado de São Paulo. Segundo resultados do SAEB, alunos de 3º ano tem nota igual à de 8ª série. Ao se procurar as causas, o Governo do Estado, para não assumir a culpa, escolheu o bode expiatório: os professores. A secretária da Educação, Maria Helena de Castro, afirmou na Folha de São Paulo que a culpa seria da "má formação dos professores".
Os professores tem sido atacados e declarados publicamente os vilões responsáveis pelo fracasso escolar. Gilberto Dimenstein chegou a intitular os protestos docentes contra a "avaliação de desempenho" de "greve dos medíocres", de forma desrespeitosa. Todo este processo de culpabilização dos professores (e do funcionalismo em geral) pelas autoridades esconde na verdade alguns fatos.
Primeiro, que está na agenda e na ordem do dia dos governos estadual (e federal, no continuísmo da mesma política de FHC) o "corte de gastos", ou seja, reduzir o tamanho do Estado a um mínimo, na agenda neoliberal ditada pelo Banco Mundial. Assim, serviços públicos são municipalizados, terceirizados e privatizados (através de parcerias público-privadas). Segundo: o projeto de implementar o sistema toyota de gestão nas escolas públicas. Consiste em exigir metas e avaliar a "produtividade" através de avaliação de desempenho, que regulará salários. A lógica perversa é esta: culpa-se os professores pelo fracasso escolar, mas não se fala que os salários estão defasados há anos (o que era em média 10 salários mínimos, e hoje não chega a 4), as salas superlotadas, escolas sucateadas e sem material, verbas e funcionários. Professores adoecem pelas más condições de trabalho e dobram jornadas trabalhando em outras redes, devido aos baixos salários. E o governo, junto com seus sicofantas, culpa os professores, e pretende implementar a avaliação de desempenho.
O que se pretende é simples: cortar gastos, reduzir o Estado, e transformar os alunos numa mão de obra barata disponível para o “admirável mundo novo” do trabalho precarizado e informal da Terceira Revolução Industrial.
Os professores tem sido atacados e declarados publicamente os vilões responsáveis pelo fracasso escolar. Gilberto Dimenstein chegou a intitular os protestos docentes contra a "avaliação de desempenho" de "greve dos medíocres", de forma desrespeitosa. Todo este processo de culpabilização dos professores (e do funcionalismo em geral) pelas autoridades esconde na verdade alguns fatos.
Primeiro, que está na agenda e na ordem do dia dos governos estadual (e federal, no continuísmo da mesma política de FHC) o "corte de gastos", ou seja, reduzir o tamanho do Estado a um mínimo, na agenda neoliberal ditada pelo Banco Mundial. Assim, serviços públicos são municipalizados, terceirizados e privatizados (através de parcerias público-privadas). Segundo: o projeto de implementar o sistema toyota de gestão nas escolas públicas. Consiste em exigir metas e avaliar a "produtividade" através de avaliação de desempenho, que regulará salários. A lógica perversa é esta: culpa-se os professores pelo fracasso escolar, mas não se fala que os salários estão defasados há anos (o que era em média 10 salários mínimos, e hoje não chega a 4), as salas superlotadas, escolas sucateadas e sem material, verbas e funcionários. Professores adoecem pelas más condições de trabalho e dobram jornadas trabalhando em outras redes, devido aos baixos salários. E o governo, junto com seus sicofantas, culpa os professores, e pretende implementar a avaliação de desempenho.
O que se pretende é simples: cortar gastos, reduzir o Estado, e transformar os alunos numa mão de obra barata disponível para o “admirável mundo novo” do trabalho precarizado e informal da Terceira Revolução Industrial.
Só com luta poderemos reverter esta situação! Avante!
Nenhum comentário:
Postar um comentário